O mundo está em alerta e no mundo dos famosos não é diferente. Após as festas de final de ano, diversas celebridades testaram positivo para COVID-19 reacendendo uma luz vermelha para a doença. Assim, com o avanço da Ômicron, nova variante do vírus que traz mais transmissibilidade, nomes como Gloria Groove e Duda Beat estão em isolamento.
Assim como elas, outros famosos que recentemente testaram positivo para a doença foram Gusttavo Lima, Luis Lobianco e Lulu Santos.
Apesar do avanço na vacinação em todo o mundo, a doença segue se alastrando, abrindo um alerta para a necessidade do isolamento social e uso de máscaras e álcool gel. No entanto, o surto não se deve apenas ao Brasil, já que nomes como Hugh Jackman, Whoopi Goldberg, Lupita Nyong’o, Seth Meyers e Jimmy Fallon também estão com COVID.
Como consequência do avanço da pandemia, alguns eventos estão sendo cancelados. No Rio de Janeiro, por exemplo, o prefeito Eduardo Paes anunciou o cancelamento dos desfiles dos blocos de rua no carnaval da cidade. No entanto, estão mantidos os desfiles das escolas de samba.
Ainda assim, eventos em todo o mundo vem sofrendo mudanças. Lulu Santos e Duda Beat, por exemplo, se apresentariam nesta quinta-feira (6) e sexta-feira (7) sucessivamente no Festival Universo Spanta, no Rio de Janeiro. Todavia, após a confirmação da contaminação, os shows foram cancelados.
Já Gusttavo Lima participaria na noite desta quarta-feira (5) de um jogo de futebol beneficente organizado por Marrone, da dupla Bruno e Marrone. Dessa forma, com a confirmação, o artista segue em isolamento.
Além disso, a agenda de shows do Embaixador também sofrerá alterações.
O que fala a OMS?
Em meio às festas de fim de ano e as flexibilizações locais para a realização de eventos, como shows e festas privadas, o Organização Mundial de Saúde previa um aumento significativo de casos da COVID.
Segundo a instituição, o monitoramento da organização aponta crescimento de 11% nos casos na última semana de dezembro, totalizando mais de 5 milhões de novos casos em todo o planeta.
No Brasil, as novas variantes Delta e Ômicron são as responsáveis pelo maior número de contaminações, seguindo a tendência mundial. Ainda assim, elas se juntam à gripe, com a H2N3, nova mutação do vírus.
Flurona
Se não bastasse o novo crescimento dos contágios das duas doenças, há ainda os casos de dupla infecção. Ou seja, quando um indivíduo contrai gripe e COVID ao mesmo tempo. Para a ciência, o caso se chama Flurona.
Segundo informações da OMS, em Israel, o primeiro caso de contágio simultâneo pela COVID-19 e pelo vírus Influenza foi detectado em uma mulher grávida não vacinada.
A mulher recebeu alta em 30 de dezembro, após ser tratada com sintomas leves, informou o jornal Times of Israel. No país, cerca de 2 mil pessoas estão internadas por gripe e os casos da variante Ômicron do SARS-CoV-2 estão aumentando.
Na Europa, alguns países já declararam novo toque de recolher. A Holanda decretou um lockdown que vai durar, em princípio, até meados de janeiro. Alemanha e Irlanda anunciaram novas restrições para tentar controlar a situação. Todas as ações foram tomadas ainda em dezembro.
E no Brasil?
É complicado falar sobre lockdown no Brasil, uma vez que, apesar do alto número de mortos (maior que 600 mil pessoas), nunca se houve a nível nacional uma determinação de isolamento do tipo. Coube assim a cada município determinar como controlaria o avanço da doença de forma local.
Em São Paulo, há aumento na média móvel de contaminações. A situação é semelhante no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.
Segundo o Ministério da Saúde, apenas nesta quarta-feira (4), o Brasil registrou 27,5 mil novos casos de coronavírus. Em algumas cidades, há filas nos postos testagem.
Em 26 de novembro, a OMS designou a variante da COVID-19 B.1.1.529 como uma variante de preocupação denominada Ômicron. De acordo com a organização, quanto mais o vírus da COVID-19 circular, através da movimentação das pessoas, mais oportunidades terá de sofrer mutações.